Programas Sociais

Grupo de Pais

O CHESP procura cumprir seu papel social oferecendo programas que atendam diretamente aos pacientes assistidos pela instituição; priorizando os menos favorecidos economicamente, em situação de exclusão e vulnerabilidade social.

O Grupo de Pais – GP, é um programa social instituído pela equipe de voluntários do CHESP e desenvolvido em parceria com os profissionais do serviço social, da psicologia e da administração da entidade; que juntos, promovem campanhas e atividades que assistam diretamente as famílias identificadas pelo serviço social e incluídas na classificação, segundo os critérios estabelecidos pela ONU, como “abaixo da linha da pobreza”.
Este programa tem por objetivos:

Informar e orientar os responsáveis pela família sobre os problemas específicos gerados pela hemofilia;
Orientar e encaminhar para os recursos da comunidade buscando o exercício da cidadania.
Esclarecer estas famílias sobre temas sociais de alcance coletivo.
Oferecer, ainda que por tempo determinado, benefícios sociais essenciais; cestas básicas, auxílio-tratamento, etc.

O Grupo de Pais realiza uma reunião mensal, com agenda anual pré-fixada.

A capacidade atual de atendimento deste programa é de 30 famílias, embora a necessidade seja maior. Estas famílias nos são encaminhadas pelos serviços de hemofilia dos hospitais e selecionadas pelo serviço social sob critérios que priorizam dois fatores: a infância (número de crianças com hemofilia) e a miséria (situação socioeconômica extremamente desfavorável).

Nestas reuniões são ministradas palestras com especialistas das mais diversas áreas, tais como: planejamento familiar, prevenção de acidentes domésticos, campanhas anti-drogras, acesso aos recursos da comunidade, inclusão social e principalmente, orientações específicas sobre as dificuldades impostas pela hemofilia a estas famílias e distribuição de cestas básicas e de preservativos.

Considerando as dificuldades de acesso enfrentadas pelas famílias para participar destas reuniões, o CHESP procura cumprir o seguinte cronograma:

Boas vindas;
Palestra de orientação;
Lanche (cerca de 100 pessoas);
Distribuição de cestas básicas e preservativos;
Repasse de doações recebidas pela instituição (leite em pó, roupas e brinquedos usados).
Encerramento.

Durante o período em que o GP é atendido pela equipe, as crianças presentes (que são muitas), participam das atividades organizadas para o Grupo de Crianças – GC.

A coordenadora deste grupo procura, por intermédio de atividades lúdicas direcionadas, desenvolver aptidões, habilidades, a introdução de boas práticas, hábitos e a sociabilidade.
Enfim, este programa social chamado como Grupo de Pais, prevê também de forma regular, a manutenção de campanhas essenciais em seu calendário:

Fevereiro

– Volta às aulas –

Distribuição de material escolar.

Abril

– Dia do Hemofílico –

Comemoração

Abril

– Páscoa –

Comemoração com distribuição de chocolates e ovos de páscoa.

Maio

– Dias das Mães –

Comemoração em homenagem às mães feita pelas crianças.

Outubro

– Dias das Crianças –

Comemoração com atividades e brindes.

Dezembro

– Festa de Natal –

Comemoração com almoço, Papai Noel, distribuição de brinquedos, cestas básicas e artigos natalinos (panetones, etc.).

Este projeto, instituído pelo CHESP e coodenado há quase 30 anos pela voluntaria Nelly Carvalho Ramos, foi ao longo dos anos sofrendo adaptações para se adequar à realidade contemporânea. Prevê sempre, minimizar as inúmeras dificuldades enfrentadas pelas famílias que convivem com a hemofilia; priorizando sempre, oferecer suporte às mais desprotegidas do ponto de vista sócio-econômico.
As famílias selecionadas para pertencer ao GP apresentam como denominador comum, os seguintes fatores:

baixo nível sócio-econômico;
falta de escolaridade;
dependência quase exclusiva de benefícios sociais governamentais; e
freqüente impossibilidade, imposta pela hemofilia de se manter em empregos convencionais.

Apesar das características de assistencialismo, este programa tem se mostrado muito eficiente; pois oferece aos hemofílicos mais carentes, orientação, encaminhamento, acesso à cidadania e incentivo à inclusão social, o que certamente vai contribuir de forma efetiva com a melhoria da qualidade de vida destes pacientes.